Saraiva, o rei do saxofone !



22 de Novembro - Dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos

Dia do Músico




Luiz Saraiva dos Santos, conhecido como Saraiva (1929-1982) foi um saxofonista e compositor alagoano. Como compositor assinava Luiz dos Santos e, em alguns elepês, Luiz Saraiva.




Nasceu em Belo Monte, às margens do rio São Francisco, tendo migrado com sua família para São Paulo ainda na infância. Após uma breve carreira no exército, Saraiva ingressou na Companhia Docas de Santos e alternou uma carreira de auxiliar de caldeireiro com a de músico nas boates da cidade de Santos.

Ao longo de sua carreira gravou dezenas de discos de samba, choro e bolero, entre outros gêneros, pelas gravadoras Continental, Copacabana, Beverly e Tropicana.

Filho de maestro da banda da cidade natal, Luiz Saraiva logo cedo passou a ter contato com a arte musical. Embora tenha estudado cavaquinho, o músico dominava como ninguém o sax soprano e, apesar do instrumento ser considerado por alguns pouco versátil para solo, Saraiva conseguia interpretar magnificamente canções que ficaram imortalizadas em pelo menos 30 elepês, 4 compactos e 3 cedês remasterizados. Essa capacidade lhe rendeu o título de “O rei do sax soprano”.

Seu irmão Adolfo Santos, morava em Cacimbinhas nos anos 70. Era misto de serralheiro e músico saxofonista. Mantinha uma pequena banda musical formada por amigos e filhos que eventualmente se apresentava em festas e celebrações religiosas. A banda animou várias procissões nas festividades da padroeira Senhora Santana, em Santana do Ipanema, a pedido do amigo e compadre Leuzinger (Liô).

Compositor e corintiano roxo, Saraiva escreveu "Corintiano"(Clique para ouvir) melodia que fez grande sucesso e foi regravado em vários elepês e passou a ser uma espécie de identificação de sua maestria no sax soprano. Tocava, baião, samba de gafieira, frevo, choro, valsa, bolero e até bossa nova. Gravou em selos de renome como: Copacabana, Continental, Beverly, Tropicana, AMC, Phonodisc e a CBS. Grande parte de suas gravações foram de autoria própria ou em parceria. Talvez tenha sido o maior saxofonista soprano de sua época.

Numa primeira entrevista para contratação na Rádio Clube de Santos PRB4, Luiz Saraiva surpreendeu o então diretor artístico Arnaldo Dias, tocando ali mesmo e chamando a atenção dos funcionários da rádio, pelo seu desempenho no instrumento. Começava uma carreira de muito sucesso, sendo contratado imediatamente pela rádio. Saraiva viajou por todo o Brasil, Norte, Nordeste, Centro-oeste e Sul, além de fixar seus shows no Sudeste. Para onde ia, compunha alguma música como gratidão ao lugar que visitou. Teve uma casa de shows em Santos, chamada de "Recanto do Saraiva", sempre lotada com visitantes ilustres e fãs de outras regiões, inclusive da capital.

Em 1964, gravou, pela Continental, o LP "Sobre o ritmo das ondas", no qual interpretou, em solo de clarineta, doze composições de sua autoria, com diferentes parceiros, a saber: "Bodas de ouro",(Clique para ouvir) com Alfredo Celso; "Corintiano" e "Mulher fingida", com Palmeira; "Célio no baião", com Nairson Menezes; "Não me toque assim", com Leonel Cruz; "Galera do Nelson", com Teixeira Filho; "Relembrando o passado", com Ivanildo José da Silva; "Selma", com Nelson Machado; "É disso que eu gosto", com Milton José; "A natureza", com J. Luna; "Morada perdida", com Waldemar Pimentel, e "Foi de lá que eu vim", com Victor Settanni.



Em 1965, lançou, ainda pela Continental, o LP "Saraiva é sucesso", com as músicas "Parabéns Rio de Janeiro", com J. Pires, homenagem ao Quarto Centenário de fundação da cidade do Rio de Janeiro, então comemorados naquele ano, "Acompanhe se puder" e "De um amigo só lembranças", de sua autoria; "Lágrimas de namorados", com J. Luna, e que seria um de seus maiores sucessos; "O sapato do Zé", com Ivanildo José, também grande sucesso; "Alegria de campeões", com Jair Gonçalves; "Chapéu de couro", com Waldemir Farias; "Vida ingrata", com Palmeira; "És vaidosa", com Milton José; "Soluço de amor", com Alfredo Celso, e "Estela", com Layre Giraud, além de "Bate papo", de Palmeira e Ângelo Apolônio, o "Poly". No mesmo ano, também pela Continental, lançou o LP "Saxosoprando pelo Brasil", com os choros "Milagre de Deus", com Hélio de Araújo; "Coração sem amor", com Teixeira Filho; "Mambo da Bahia", com José Messias; "Bodas de Ouro", com Alfredo Celso; "Um passeio em Petrópolis", com Apolônio R. Pinheiro; "Noites em Olinda", com Enzo Almeida Passos; "Reconciliação", com J. Luna; "Peixeiro no choro", com Ivanildo José da Silva; "Homenagem a Paulo Afonso", com Jorge Paulo, e "Saudade do Ceará", com Milton José, além de "Gigante mosqueteiro", de Anselmo dos Santos e Palmeira, e "Seresta paulista", de César Bartolotto e Jair Gonçalves.


Em 1966, registrou, pela Continental, o LP "Mar de melodias", com os choros "Balanço do Garrincha", de Palmeira e Celso dos Santos, uma homenagem ao jogador de futebol Garrincha, que naquele ano estaria representando a seleção brasileira na Copa do Mundo da Inglaterra. Estão presentes também "A bossa na Bahia", com J. Luna; "Soprano de gafieira", com Reni Perone; "À procura de você", com Edu Aldi; "Chorei por você", com Nairson Menezes, e "Morais Sarmento", com José Russo, homenageando o radialista paulista Morais Sarmento. Ainda nesse disco gravou "Quem me viu", de Jair Gonçalves; "Saudade do meu Paraná", de Olegário Mazzer; "Na Rua Augusta o ritmo é assim", de João Borges e Teixeira Filho; "Verão santista", de Hylário Geraud e Mário Sabino; "Sinos de Santa Cecília", de J. M. Alves, e "O choro na Guanabara", de Apolônio R. Pinheiro e Gerselino Oliveira.


Em 1967, lançou dois LPs, pela Continental, "Cascata de melodias" e "Saraiva". No mesmo ano, participou da coletânea "Festival de sucessos", da Continental, que contou com nomes como Dilermando Reis; Trio Nordestino; Anastácia, Gerson Filho e Geraldo Vandré, entre outros. Nessa coletânea foi incluída seu choro "A bossa na Bahia", com J. Luna.


Em 1968, deixou a Continental e ingressou na gravadora Copacabana na qual estreou com o LP "Sucesso em alta tensão", com os choros "Saraivando pelo Brasil", com Walter Sperandeo; "Sobre o céu da Bahia" e "Ana sempre te amei", ambos com o radialista baiano J. Luna; "Tabú Corintiano", com Neilor de Oliveira; "Náutico Capibaribi", com Santos Jr.; "Mágoas de acordeonista", com R. Caruso; "Coração de mulher", com Gentil da Silva; "Caserna em festa", com Norberto de Freitas; "Sofro por causa dela", com G. da Costa, e "Saudade dos meus conterrâneos", com Apolônio R. Pinheiro, além de "Sem você", de Clóvis de Lima e Ubirajara, e "Miranda no choro", de Ivan Pires e Miranda. No mesmo ano, gravou o LP "Saraiva, o sax e o mar" interpretando os choros "Sax soprano magoado", com Patrasca; "Merenque na Ponta Negra", com Neilor de Oliveira; " Quem és tu", com Batista Linardi; "Aguenta Felipe", com Nascim Filho; "Nasci para te amar", com J. Luna; "Peixeiro no mambo", com Mário Baraçal; "Confusão no baião", com R. Caruso, e "No Ceará o frevo é assim", de sua autoria, além de "Procure não chorar", de Clóvis de Lima e Luis Alcides Zanatelli; "Doce lembrança", de G. da Costa e Nenê; "Eu e o sax", de Ivan Pires e A. Miranda, e "Largo da Matriz", de Olegário Mazzer e Osvaldo Aude.


Ainda em 1968, a gravadora Continental lançou o LP "Saraiva... da de sucessos" que reuniu sucessos gravados por ele naquela gravadora, entre os quais, os choros "Corintiano", "Relembrando o passado", "Acompanhe se puder", "O sapato do Zé" e "Balanço do Garrincha".


Em 1969, lançou o LP "Saraiva fenomenal" no qual foram registrados os choros "Sax soprando na Pilantragem", com F. da Silva, que fazia alusão à pilantragem, espécie de movimento musical que vigorou em fins dos anos 1960; "Onde está você", com Dilmar Parrela; "Sonho de namorados", com Geraldo Ozorio; "Roda de bamba", com Pakrauskas; "Saudades de Dona Eugênia", com Morais Sarmento; "Saravá Xangô", com Carlos José Rodrigues; "Saudades do Forró do Luna", com J. Luna; "Balanço da mulata", com Teixeira Filho, e "Eu e você", com Duda, e mais três composições de outros autores: "A vida vou levando", de Carlos de Carvalho e Clóvis de Lima; "Loucura", de Rubens Caruso, e "Flagrante", de Geraldo Barbosa, Amauri Alves e Rubem Gerardi.


Em 1970, transferiu-se para o selo Tropicana, da CBS, na qual estreou com o LP "O Rei do improviso" no qual gravou alguns clássicos da música popular brasileira como "Copacabana", de João de Barro e Alberto Ribeiro; "Luis Americano na PRH", de Luiz Americano; "Ai que saudades da Amélia", de Ataulfo Alves e Mário Lago; "Vassourinha"; "Até amanhã" e "Feitiço da Vila", de Noel Rosa; "Está chegando a hora", de Henricão e Rubens Campos, e "Pedacinho do céu", de Waldir Azevedo.


Em 1971, de volta à gravadora Continental, lançou o LP "Esqueças de mim", com os fonogramas: "Não esqueças de mim", com Sylzomar Medeiros; "Traiçoeiro", com Joceval Costa Lima; "Deixe a coroa passar", com Carlos José Rodrigues e Nilton Furtado; "Linda", com J. Luna; "Saudades do Rio São Francisco", com Paulo Soares; "Chora violão", com Milton José; "Tarrabufado", com Nascim Filho; "Cuidado motorista", com Dilmar Parrela, e "Noite de Iemanjá", com Candango do Ypê, e mais dois sucessos daquele momento: "Oh meu imenso amor", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, e "Paixão de um homem", de Waldick Soriano, além de "Soprano que chora", de Geraldo Nunes.


Em 1972, foi para o selo Entré, da CBS, e gravou o LP "Até o sol raiar", no qual registrou em forma de choro grandes sucessos da música popular brasileira, de diferentes épocas e estilos, além de um grande sucesso internacional da época. Foram elas: "Moreninha linda", de Tonico; "Feijão queimado", de José Rielli e Raul Torres; "Luar do sertão", de Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco; "Tristeza do Jeca", de Angelino de Oliveira; "Casinha pequenina", motivo tradicional; "Rio de Piracicaba (Rio de Lágrimas)", de Lourival dos Santos, Piraci e Tião Carreiro; "Até o sol raiar", de Roberto Stanganelli e Francisco Barreto; "A banda", de Chico Buarque; "A Saudade vai", de Tonico e Tinoco; "A praça", de Carlos Imperial; "As pastorinhas", de Noel Rosa e João de Barro, e "Tema de Lara", de Maurice Jarre. No mesmo ano, lançou pelo selo Tropicana, da CBS, o LP "Saraiva e seu sax-soprano" com várias composições já gravadas anteriormente.


Em 1973, ingressou na gravadora Beverly, e gravou o LP "Recanto do Saraiva" que incluiu os choros "Chorando por ti", "Saudades do teu olhar", "Recanto do Saraiva", "Você nunca mudou foi sempre assim" e "Hélio no choro", todos só de sua autoria; "Dançando em Manaus", com Carapeta; "Sei que me amas e eu não posso te amar", com Dilmar Parrela; "Soprano de Gafieira", com Renil Perone; "Traiçoeiro", com Joceval Costa Lima; "O Balanço do Chacrinha", com Túlio Ricardo, e "Saudades dos meus pais", com J. Luna, além de "Você mudou demais", de Dick Júnior.


Em 1975, ainda na Beverly, lançou o LP "Saraiva" interpretando os choros "O sacudido da baiana", com Ivani Maia Luna; "Dançando com ela", com Túlio Ricardo; "A natureza", com J. Luna; "Eu peço para não esquecer de mim", com Luis de Souza; "Mulher tentação", com Jair Amaral; "Porque choras Corintiano", com Jogimas; "A crioula é filha de Yemanjá", com Neder; "Não quero brigar com você", com J. Luna; "O mundo de Ataulfo Alves", com Noé Rosa, e "Porque fugiste de mim", com Túlio Ricardo, além de "Merengão", de Artulio Reis e Monalisa, e "Chorando em São Paulo", de Magda Santos e Alfredo Pó.


Em 1977, lançou o LP "Saraivadas de sucessos" no qual interpretou "Não fale mal de mim", de Antônio Barros e Ramos; "Onde ela anda", de Antônio Barros; "Não tenho sossego", de Genival Santos e Zé Mamede; "Cadeira vazia", de Bartô Galeno e Carlos André; "Você me iludiu", de Cláudio Fontana; "Não volto atrás minha palavra (Tua maldade)", de Lino Reis e Monalisa; "Véu e grinalda", de Rogério e Martini; "Vou dormi no chão", de Gilson Carlos e Carlos André; "Coração de plástico" e "Sendo assim", de Jacinto José; "Figura de mulher", de Justino Varriol e Gerson Filho, e "Recordações de Ypacaraí (Recuerdos de Ypacaraí)", de Zulema de Mirkin e Demetrio Ortiz, versão de Juraci Rago.


Em 1978, pela gravadora Japoti, lançou o LP "Saraiva", que incluiu os choros "Corintiano", com Palmeira; "Lágrimas de namorado", com J. Luna; "Revendo o passado", de Freire Júnior; "Violetas imperiais", de F. Lopez, M. Brocey e J. M. Arozamena; "Sob o céu da Bahia", "Balanço da mulata" e "Saudade de Ouro Preto", de domínio público; "Pinicadinho" e "Saxofone porque choras", de Severino Rangel, o "Ratinho"; "Uma grande dor não se esquece", de A. S. e Ernane Campos; "Favela", de Roberto Martins e Waldemar Silva, e "Roda de bamba", de sua autoria.


Em 1980, participou do LP "Valsas brasileiras instrumentais - VOL. 1", da gravadora Continental, que contou com nomes como Radamés Gnattali; Ângelo Apolônio "Poly"; Dilermando Reis; Conjunto Época de Ouro, e Waldir Azevedo, entre outros. Nesse LP, interpretou de sua autoria e J. Luna, a valsa "Saudades da minha mãe".




Em 1981, no selo Nossa Terra, gravou o LP "O Rei do sax soprano", com as músicas "Milagre de Deus", com Hélio de Araújo; "Reconciliação", com J. Luna; "Saudades do Ceará", com Milton José; "Homenagem a Paulo Afonso", com Jorge Paulo; "Over the rainbow", de Harold Arlen e E. Y. Harburg; "Nossos momentos", de Haroldo Barbosa e Luis Reis; "Maria Bonita", de Volta Seca; "Jarro da saudade", de Daniel Barbosa, Mirabeau e Geraldo Blota; "Chorando por alguém", de Sebastião do Rojão e Cícero Constância; "Pra seu governo", de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, e "Bis para o amor" e "Lágrimas de quem ama", de Roberto Stanganelli. Ao longo da carreira gravou cerca de 19 elepês, além de coletâneas de sucessos, pelas gravadoras Copacabana, Continental, CBS, Beverly e Japoti. Foi autor de mais de 90 músicas. Grande virtuose do sax soprano recebeu o título de "Rei do sax soprano".


Faleceu em 1982.

 

Novembro de 2021

 

 

Fontes de referência:

https://pt-br.facebook.com/casanomeiodomundo/posts/1582399288667847/, acesso em 03.11.2021;

https://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Saraiva_dos_Santos, acesso em 03.11.2021.

https://dicionariompb.com.br/saraiva/dados-artisticos, acesso em 03.11.2021

Comentários

  1. Parabéns amigo e confradre João Neto Félix Mendes, propositadamente no dia dedicado ao música, e a Santa Cecília. Nunca imaginei que este monstro sagrado do Sax fosse natural de nossa Alagoas. De tão perto. Se parabéns estamos todos nós portanto. ass Fabio Campos.

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  2. Boa noite!
    Parabéns Xará!
    Apesar de não ser a minha praia...kkk
    Esses registros são fantásticos...
    Imagino quem se relaciona... Devem estar fantasiados..
    Um abraço..

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  3. Mais uma brilhante pesquisa sobre a vida e obra desse brilhante músico natural de Belo Monte Al.
    Parabéns, Xará!!

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  4. Parabéns pela postagem querido! E por tornar viva a memória desse músico tão importante pro choro, e pra música brasileira, pena eu nunca ter encontrado nenhum registro em vídeo desse grande artista, um grande abraço!

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  5. Belíssima pesquisa, ajuda a memória da música brasileira a ver seus próprios músicos. E Saraiva impressiona pela linguagem no sax.
    Sou também músico, pesquiso umas coisas... Músicos brasileiros geralmente não são lembrados e não tem memória musical registrada. Excelente 👏👏👏

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    1. John, obrigado por suas considerações.

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  6. Que postagem bacana, me emocionei muito ! Te amo muito, vovó Saraiva !

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  7. Lembro-me, saudoso, no final da década de 70, dos LPs de Saraiva que meu pai tinha e que eu escutava. Sem dúvidas, recordo a música "Corintiano"!
    Como eu gostava de ouvi-la!
    A maior surpresa é saber que também se trata de um genuíno alagoano, de quem passo a ter também especial orgulho.
    Obrigado, João, por me fazer voltar no tempo e recordar o acervo de meu pai. Mais especificamente, o grande SARAIVA!

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    1. Fico contente em contribuir para a preservação de suas memórias.

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  8. Saraiva e suas obras SARAIVADAS

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    1. Ouro e venero esse grande artista para sempre. Saraiva foi e será sempre unico.

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    2. Saraiva permanece vivo entre nós!

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  9. Instrumentista de primeira classe ! Cresci ouvindo essas canções que meu pai não se cansava de ouvir.

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